Animais Domésticos

Agosto, mês do cachorro louco!

Agosto tem a fama de ser o mês do cachorro louco. Essa fama vem do fato de ser o mês da vacinação contra a raiva. Órgãos públicos realizam a vacinação para que animal não seja infectado e consequentemente não passe a doença para os humanos. A raiva pode ser transmitida aos homens através da saliva de animais infectados, geralmente depois de uma mordida. A incubação da doença é muito longa, cerca de 40 dias, entretanto, a sua evolução é rápida e pode ser fatal. Quando não tratada, a raiva pode chegar a matar a pessoa em cerca de uma semana. Então não espere mais: vá até um posto de vacinação e cuide bem de seu pet e evite a proliferação da raiva.

Dicas para o dia da vacinação:

- Cães dóceis devem estar com coleira e guia, devem ser conduzidos por pessoas com tamanho suficiente para controlá-los e contê-los na hora de tomar a vacina;

- Crianças não devem levar os animais para vacinar;

- Cães bravos devem estar com focinheira para não oferecer nenhum risco de agressão ao proprietário ou outras pessoas;

- Gatos são naturalmente muito assustados e precisam ser transportados em caixas de transporte ou similares, para que se evite fugas ou acidentes;

- Animais doentes não devem ser vacinados. Exemplos: animais com diarréia, secreção ocular ou nasal, sem apetite, animais que estão convalescendo de cirurgias ou outras enfermidades.

Surto da doença

De acordo com o Serviço de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Marabá passa por um surto da doença em animais. A maioria da população é de migrantes, que chegam e deixam a cidade de acordo com a oferta de empregos na região. Muitos abandonam seus bichos quando saem do local. Apesar do surto, não há registros de casos de raiva em humanos.

Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e o Distrito Federal mantêm a doença sob controle e não possuem registro de casos de raiva em humanos há pelo menos cinco anos.

Procure um médico

A raiva é uma doença perigosa, que pode levar à morte. Pessoas que foram mordidas, arranhadas ou tiveram contato com a saliva de um animal desconhecido ou infectado devem procurar ajuda médica imediatamente. Toda a rede do sistema público de saúde possui a vacina anti-rábica humana para combater a doença.

A incidência da doença vem diminuindo nos últimos anos em todo o país. Em 2002, foram comprovados 635 casos, enquanto em 2006 foram notificados apenas 81. Até junho deste ano, o Ministério da Saúde registrou 40 casos, sendo 10 na região Nordeste e 30 em Marabá, no Pará.

Fonte G1

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