Displasia Coxofemoral (DCF)
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Displasia Coxofemoral (DCF)



A displasia Coxofemoral é uma doença patológica que apresenta um efeito genético que causa a má formação das articulações, geralmente ocorrida em cães de porte grande e gigante, geralmente os que tem crescimento rápido. O problema ocorre na articulação  entre a bacia e o fêmur do animal podendo ocorrer no cotovelo  também. Com o mal encaixe dos ossos o cão pode começar a mancar e, dependendo da gravidade da doença, pode ficar impossibilitado de andar. Sendo uma doença genética os cães portadores da doença  não devem ser reproduzidos de jeito nenhum, para evitar a propagação da doença.

O problema acomete com mais freguencia em algumas  raças como:

                    * Pastor Alemão,
                    * Fila Brasileiro,
                    * Rottweiller,
                    * São Bernardo,
                    * Labrador.


Os cães displásicos nascem com articulações coxofemorais normais, sofrendo com o tempo progressivas alterações estruturais que incluem;


Os fatores relacionados com o desenvolvimento da doença podem ser de origem: genética,  nutricional, massa muscular pélvica, alterações biomecânicas.
Outros fatores que induzem a Displasia Coxofemural:

- Hipotrofia das miofibras  do músculo pectínio,
- Alteração do líquido sinovial
- Alterações hormoniais,
- Insuficiencia da sintese proteíca,
- Deficiencia de vitamina C,
- Excesso de exercícios na fase de crescimento

O diagnóstico da DCF, deve ser feito através de exames radiológicos, pois sinais clínicos não são suficiente para o diagnóstico, então para ter certeza que seu animal tem ou não a doença somente através de exames radiologicos, onde podera ser avaliado  o estagio da doença, que se dividem em 5 (cinco), São eles:

HD- : Animal sem displasia, a cabeça  do fêmur e acetábulo são congruentes, sendo o espaço articular fechado e regular.
HD +/- : Articulação quase normal, a cabeça  e o acetábulo apresentam ligeira incongruência respeitando os limites radio-gráficos, esta fase ainda é permitido o acasalamento.
HD + : Displasia leve. A cabeça e acetábulo incongruentes (mínimo de subluxação). ligeiro arrasamento da cabeça do fêmur, sinais  mínimos de osteoartrópica.
HD ++ : Displasia moderada ou média. Achatamento da cabeça do fêmur arrasamento do acetábulo, ossificação subcondral, perda do espaço articular, alteração no colo do fêmur. Presença de subluxação.
HD +++: Displasia severa. Presença de luxação, arrasamento severo da cabeça  do fêmur e do acetábulo (quase plano), presença de osteófitos em vários pontos, ossificação subcondral, alterações no colo do fêmur.
  
SINTOMAS E TRATAMENTO 

Os sintomas da displasia começam a aparecer entre os 5 e 8 meses de idade, em alguns casos raros  a doença  não aparece até os 36 meses de idade
.
Os principais sintomas da doença são, dificuldade ao andar, atrofia muscular, dificuldades ao subir  escadas, correr, levantar, dorso arqueado, andar cambaleando, apresentar postura em X, abrasão das unhas, diminuição dos movimentos dos membros inferiores, sensibilidade local, dores fortes. É importante ressaltar  que animais  com displasia severa podem correr, pular, brincar enquanto animais com displasia leve podem apresentar uma forte claudicação.

Não existe cura para displasia, apenas tratamentos que visam minimizar a dor dando condições melhores ao seu cão, utilizando antiflamatórios não esteróides para o controle da dor, podem ser administrados também proteoglicanos que são importante para a constituição da cartilagem que forma a articulação. Nos casos mais graves chegam a procedimentos cirúrgicos, incluindo osteotomia pélvica, remoção completa  da cabeça e do colo do fêmur, entre outros.

COMENTÁRIOS FINAIS

Um cachorro com displasia coxofemural pode viver uma vida normal, mas não deve  ser utilizado de forma alguma para reprodução. Mesmo se um filhote é normal, mas seus pais são possuidores da doença não se deve utiliza-ló para reprodução, pois seus filhos podem ter problemas.

Nos filhotes de grande e de porte gigantes, devem ser alimentados  com rações específicas para controlar  o seu desenvolvimento, evitando o seu crescimento rápido e exagerado, evite comidas caseiras e excesso de exercícios.

Devido a herança genética não esqueça que mesmo acasalando animais normais pode-se ter filhotes displásicos se houverem  histórico da doença em sua arvore genealógica.

Para se ter um atestado  de displasia, conclusivo este exame deve ser feito no animal com 12 meses de idade. Nas raças gigantes como; São Bernardo, Mastiff, Dogue Alemão, e Mastin Napolitano, este exame  deve ser feito com 18 meses, 

Quando a fêmea tem displasia ou as chances  do filhote  ter são grandes, podemos  tomar alguns cuidados para que o quadro não se agrave:

- Não deixe  filhotes  em pisos escorregadios
- Colocar fêmeas num piso áspero, ou em placas de madeira , para que eles não escorreguem
- Exercitar o filhote  a partir  dos 3 meses de idade, mas sem exageros. A nataçatilde é recomendada, pois exercita a musculação sem força a articulação.
- Evitar que o animal fique muito gordo


O importante para manter a saúde saudável  de seu cão, é seguir cuidado alimentares desde de filhote para prevenir a doença, manter consultas regulares ao veterinário, e se for adquirir  um filhotes de raças grandes ou gigante peça ao proprietário que apresente o certificado de displasia dos pais, para garantir que seu filhote não tenha este problema, e caso você já tenha  um cão em casa procure  seu veterinário para realizar  este exame tão simples e evitar que a doença se agrave. 

Abraços!
By Juci Diass

Fonte imagens: Google imagens
Fonte de pesquisa: Revista cão de fato number:17,  Enciclopedia Royal Canin



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