Cavalos Marinhos
Animais Domésticos

Cavalos Marinhos


É o macho que fica grávido, a fêmea deposita os óvulos numa bolsa da região ventral; ali eles são fecundados e depois incubados durante dois meses. Ao nascer, os filhotes são transparentes e medem pouco mais de 1 centímetro. 

São animais marinhos e estuarinos; bentônicos, com uma espécie pelágica, presentes até os 90 m de profundidade.

O nome deste peixe vem da semelhança de sua cabeça com a do cavalo. Nada com o corpo em posição vertical e a cabeça para frente, movimentando-se pela vibração das barbatanas dorsais. A cauda, longa e preênsil, permite-lhe agarrar-se às plantas submarinas enquanto come pequenos crustáceos. O cavalo-marinho possui placas dérmicas formando uma couraça que os protege dos inimigos. Possui boca pequena, terminal, usualmente no final do focinho tubular; aberturas branquiais fusionadas no corpo e no istmo; 4 arcos branquiais completos e com as brânquias lobadas; espinhos ausentes na dorsal, pélvicas ausentes; dimorfismo sexual presente; os machos incubam os ovos sob o tronco ou cauda.

Vive nos fundos aquáticos, arenosos ou lodosos, em profundidades que variam de 8 a 45 metros. Seu habitat preferido são os campos de algas.Eles são monofágicos, ou seja alimentam-se somente de pequenos crustáceos, como artêmia salina e dáfnias. Alimentos que não se movimentam não serão comidos.

Na natureza ficam presos à corais e gorgônias com suas caudas. Somente nadam em busca de alimento quando há falta deste. Adaptam-se bem em aquários comunitários com outros peixes pequenos e lentos, mas não deverá ser colocado em aquário com invertebrados. (alguns invertebrados o atacam e outros são atacados pelo cavalo-marinho).

 É o macho que fica grávido, a fêmea deposita os óvulos numa bolsa da região ventral; ali eles são fecundados e depois incubados durante dois meses. O cavalo-marinho tem cerca de 15 centímetros de comprimento. O tronco e a cauda são recobertos por anéis. A cabeça é separada do tronco por uma espécie de pescoço. Quando os ovos eclodem, o macho realiza violentas contorções para expelir os filhotes. Ao nascer, estes são transparentes e medem pouco mais de 1 centímetro

A área de distribuição do cavalo-marinho inclui o Oceano Atlântico, Índico, Pacífico e Mediterrâneo. As 32 espécies de cavalos marinhos existentes no mundo estão listadas como vulneráveis na IUCN Red List (Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza). Porém muito pouco se sabe sobre sua biologia em ambientes naturais. No Brasil existem duas espécies de cavalo-marinho o Hippocampus reidi e H. erectus.

Mundialmente, por ser espécie de interesse econômico para lojas de aquário e para indústria farmacêutica oriental, tornou-se espécie vulnerável, entrando para a IUNC Red List em 1996. A partir de 1997, todas as espécies de cavalos marinhos foram incluídas no Anexo D da Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção da Comunidade Européia (Vincent 1994a, 1995a,b).

A pesca abusiva tem diminuído os estoques naturais de cavalos marinhos em todo o mundo. A China é o maior consumidor deste peixe em termos farmacêuticos, seguida por Taiwan, Hong Kong e Singapura. Os remédios é base de cavalos marinhos dizem aliviar desde asma até a impotência sexual. Em uma farmácia de Hong Kong, o preço de tal droga varia entre 120 e 400 dólares/Kg.

Dados brasileiros sobre pesca de peixes ornamentais marinhos não são conhecidos ou divulgados. Não há controle sobre a pesca para o comércio interior ou para a exportação e não existe lei, em âmbito nacional, de proteção a tais peixes. Entretanto, sabe-se que a pesca do cavalo marinho é abusiva. Os locais de criadouro natural não são respeitados, nem idade ou sexo dos espécimes coletados. São jovens que saem do mar antes de estarem aptos a reproduzir, bem como adultos maduros sexualmente e muitos machos já grávidos, que invariavelmente perdem seus filhotes, ainda dentro da embalagem plástica de viagem, devido ao estresse a que são submetidos, ou nos aquários das lojas que não são adequados a recebé-los.

Ameaçados de Extinção
Nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, verifica-se a extrema pressão antrópica sofrida pelas barras de rios e manguezais do litoral destes Estados. Infelizmente grande parte das regiões estuarinas foram transformadas em corpos receptores de efluentes, tanto da população ribeirinha quanto do comércio e indústria locais. Este fato naturalmente concorre para o desaparecimento dos cavalos marinhos que encontram nessas regiões, o seu hábitat.

Ame mas seja responsavel !

Aquário com cavalos marinhos devem ser evitados. Esses animais são muito frágeis e, atualmente, em risco de extinção. São poucos os casos de sucesso com esse peixe, memo em aquários montados exclusivamente para eles, sem a presença de outros peixes.
O maior problema está em fornecer alimentação adequada. Ele se alimenta basicamente de comidas vivas o que faz com as pessoas os alimentem apenas com artemias. Contudo, as artemias não fornecem todos os nutrientes necessários e o animal acaba morrendo.
Quando você compra um cavalo marinho ninguém lhe informa que  para 1 capturado morrem uns 10,e que eles estão em vias de extinção.
Aquaristas experientes evitam ter cavalos marinho em aquarios. Isso porque eles necessitam de um aquario apenas deles, com agua pouco movimentada, pouca luz, pouco skimmer e muitas macroalgas para ter onde agarrar. Se colocar outros peixes, que seja com bem poucos e que não sejam esfomeados, isso porque o cavalo marinho é chato pra comer, tem que ter paciencia para isso, dar comida viva, e com outros peixes, estes acabam comendo toda comida. geralmente acabam morrendo de fome.Para ver se um cavalo marinho está saudável, veja sua cor...cor escurecida ou preto, ele não tá muito bem!  
Eu particularmen acho que por estes e muitos outros fatores não devemos ter cavalos marinhos em aquários
pois sei muito bem que tentar reproduzir seu habitat é quase impossivel, seja conciente também não tenha este tipo de peixe em seu aquário, lembre-se que o sucesso de seu aquário esta  no bom senso!!! (via aquarismo online )




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